Sem duvidas, esse é o momento de fazermos prevalecer nossos direitos e nossas vontades, a hora de mostrar a força que existe um mero e simples voto. Mais vamos precisar ter cautela quando escolhermos nosso candidatos, analisarmos suas propostas, e assim optarmos por aquele que seja mais apto ao cargo. Não jogue seu voto no lixo, no final das contas você verá a falta que ele poderá fazer por uma escolha errada, depois não terá com quem reclama né. Por isso devemos ter consciência no dia da eleição, por quê o futuro de sua cidade podê estar nas suas mãos, o que será feito ou não, vai depender da sua escolha. ou vai deixar que politicos com falsas promessas dominem o país com suas historias incriveis ou propagandas televisionadas, que fazem crer que todos os problemas vão ser solucionados em apenas 4 anos, é o mesmo que querer tapar o sol com peneira, francamente.
Ninguém mais tem dúvidas. Requião e o seu PMDB familiar devem colher a maior derrota eleitoral de toda a história. A começar por Curitiba, onde ele e seu candidato, Carlos Moreira (foto), não encontram maneira de sair do atoleiro.
Pior. Nesse naufrágio impávido o Duce leva com ele as esquerdas que abrigou à sombra do pendão do fisiologismo.
A esquerda, nestas plagas, é capaz de muitos equívocos. Entre outros, curte a certeza de que deve sair atrás do primeiro populista nacionaleiro que passar para embarcar no trem da história.
Tem sido assim. A esquerda nativa, com raras exceções de lucidez, entrou nessa esparrela do Requião, o Duce do Canguiri, e vibra com as suas bravatas. É patético. Ver homens que já tiveram idéias e posições a bater palminhas no papel humilhante de claque de programa de auditório na TV estatal.
Outra face da indignidade, pois, a esquerda se entrega sem pejo em troca de um cargo em comissão ou de uma penca de benesses, entre elas o de nomear sobrinhos e sobrinhas para fazer o papel de herói doméstico.
Agora, pressente o fim de feira. Tem nariz para perceber a deterioração rápida de um governo que se compraz com o nepotismo e o patrimonialismo do chefe. Alguns já andam por aí procurando novo pasto, novo líder, para não perder a prebenda.
A esquerda, para ser contemporânea do mundo, deve é brigar por melhores salários, justa distribuição de renda e, como conseqüência, educação para todos. Parar com essa mania de movimento estudantil e entender o mundo em sua complexidade, que exige mais do que contar com o voto do analfabeto ou aos 16 anos, acreditando que isso a favorece.
Quanto aos púberes, deixemos que amadureçam, como se faz onde a civilização pegou e o povo deixou de apanhar a algum tempo. Para perceber, inclusive, que quem botou fogo em Roma foi a turma do imperador, não foram os cristãos.
De: href="http://www.fabiocampana.com.br">
Caminhos da degradação.
1 comentários Postado por Vinicius Antunes às quinta-feira, setembro 18, 2008Essa cena pode ser tomada como uma metáfora, ou uma espécie de “imagem condensada”, de um dos maiores problemas da condição política atual: a deterioração do processo de eleição democrática. O que mencionarei a seguir provavelmente é uma denúncia clichê – e isso não deixa de alarmar ainda mais a situação, porque, apesar de muito se falar, o problema parece que se naturalizou (no sentido mesmo de transformar-se em natureza, paisagem natural, configurada dessa maneira aparentemente desde sempre).
“Deterioração” não significa que o processo eleitoral está em perigo ou algo assim. A crise diz mais respeito à solidificação indubitável dessa prática – pelo menos no Brasil. Ela é, contudo, configurada a partir de uma lógica degradada e, para continuar no clichê, absurda. Vamos sintetizar essa lógica com base naquela cena inicial: os discursos rasos e simplistas (achatados e chapados como o fundo verde dos pôsteres) da esmagadora maioria dos candidatos parecem não dizer respeito a grande parte dos eleitores (o que pode explicar a atitude geralmente apática deles, como o jovem passante), que, dessa forma elegem seus “representantes” com base em certos fatores como: favores específicos, amizades antigas, obras realizadas com conseqüências a curto prazo (a maior parte convenientemente na época das eleições ou pouco antes), etc, etc.
Essa lógica, como já falei, parece que cria, com o passar do tempo, raízes mais fortes e profundas, apesar de não serem raras campanhas “de conscientização” e denúncias para as quais a apatia é quase tão grande quanto a oferecida para os candidatos. Por quê? Qual a origem dessa lógica? Como ela persiste? Sem pretender, obviamente, responder definitivamente a essas perguntas ambiciosas e urgentes, proponho uma conexão que pode começar a iluminar mais o problema: a paisagem desanimadora que vemos hoje na política institucional (e de forma mais escancarada ainda quando se trata do processo eleitoral) pode ter a ver com mudanças fundamentais na cultura política ocidental, que datam mais ou menos da década de 60.
Nesse período houve uma grande efervescência política (maio de 68, Cuba, revoluções de independência no “Terceiro mundo”, guerrilhas, etc), mas ela foi seguida de uma desilusão também enorme, já que os projetos e utopias não conseguiram realizar-se. Claro que o que veio depois não foi uma espécie de tempo “apolítico”, mesmo porque as contradições sociais devidas às relações de poder e à ordem mundial hoje são mais violentas e visíveis que nunca. No entanto, é possível dizer que houve uma mudança fundamental na forma de se fazer política. Talvez, hoje, o interesse das pessoas, de forma geral, na esfera pública e a maneira como elas atuam preocupadas com as relações de poder diga mais respeito ao que é chamado “micropolíticas” do que a certos processos institucionalizados (como as eleições).
“Micropolíticas” quer dizer um sindicato não mais preocupado em forjar a união dos “proletários de todo o mundo”, mas em garantir melhorias específicas em seu local de trabalho e no salário dos empregados e mais nada. Quer dizer não mais se preocupar com a mudança do “sistema” geral, mas no modo como são vistos, na sociedade, os negros, os homossexuais, as mulheres, etc. É a preocupação com melhoras cotidianas e não com revoluções violentas.
Se essa nova cultura política trouxe à tona discussões que eram antes deixadas de lado nos assuntos de poder, nela há problemas – como a amnésia com relação a muitos pontos importantes e cruciais daquela forma mais “tradicional” de se pensar politicamente. Mas isso é assunto para outra hora. O que importa aqui é aquela conexão a que quero chegar: a apatia das pessoas quando se trata de política institucional pode ter como uma de suas causas de origem a mudança mais geral na cultura política. Os partidos políticos (pelo menos os brasileiros, que eu saiba) não acompanharam tal mudança.
Em outras palavras: as formas institucionalizadas de fazer política, em sua maior parte, não atingem a sensibilidade política contemporânea. Parece que os velhos discursos de “educação, saúde, lazer e segurança” não engajam mais as pessoas. A crise parece pior quando se sabe que tal discurso, velho que seja, tem um fundo de verdade: mudanças nessas quatro “áreas-chave” são mais que necessárias. Caminhos de solução para a situação exigiriam processos complexos e sistematizados de pensamento. Mas uma pista à qual esse pensamento deve se agarrar é essa: o discurso da política institucionalizada, para que saia da estagnação atual, deve aderir ao que interessa hoje às pessoas em termos de política. Não deve abandonar, contudo, os acertos que vem conseguindo reunir até hoje, como o fizeram a maioria dessas “micropolíticas”, forjando para si sua própria fraqueza.
As eleições municipais estão se aproximando, essa é a hora sem duvida nenhuma, de alterarmos de forma positiva o cenário politico brasileiro. Certamente as mudanças não apareceram de uma hora pra outra, mas no futuro iremos perceber que fizemos a escolha certa, quando olharmos para a proxima geração e vermos que a estrada que ela percorrerá, foi construida a partir da nossa luta, da nossa conscientização de que podemos mudar esse país, por isso repito a dizer, essa é a hora da mudança! No dia da eleição, não vote apenas por quê esse candidato é bonito ou aquele tem a voz cativante, mas sim naquele que apresentar melhoras propostas para sua cidade, naquele que tiver realmente compromisso com a população, que seja digno de seu voto e de sua confiança. Bem caro amigo leitor, o futuro de sua cidade e com certeza de seu país, dependerá de seu voto, basta apenas fazer a escolha certa!
Deixo um forte abraço e bom fim de dia à todos!
Brasil é realmente um país democratico ?
1 comentários Postado por Vinicius Antunes às terça-feira, setembro 16, 2008A palavra democracia vem do grego, onde "demos" significa povo e "kratia", de "krátos" significa governo, poder, autoridade. Resumindo, democracia significa governo do povo ou poder do povo, onde a institucionalização do poder do Estado vem da vontade e do consenso da maioria da população, no nosso caso da maioria dos eleitores que vão até as urnas e elegem seus representantes. A democracia surgiu em Atenas na Grécia antiga dando ao cidadão a capacidade de opinar, discutir e decidir pelos destinos da Cidade Estado Grega.Desde seu surgimento, o ideal de democracia direta não se cumpriu de fato, pois mulheres, escravos e metecos (estrangeiros) eram excluídos dos direitos de cidadãos.
Dessa forma muitos eram marginalizados e poucos possuíam efetivamente o poder, se tornando impossível que objetivos e interesses de minorias fossem considerados universais em nome da "democracia". Alguma semelhança para o que sempre ocorreu em nosso país, guardado as devidas proporções, não é mera coincidência.Para se determinar um ideal concreto de democracia temos de ter em mente alguns conceitos, como o de que a grande diversidade de idéias com certeza irá gerar conflitos, conflitos estes que não devem ser evitados e sim superados de forma a se chegar a consensos em razão de um todo e não a de se formar oposições referentes a interesses de alguns.
Outro ponto fundamental é o de que a informação, a cultura e a educação não pode ser privilégio de poucos e sim aberta a toda população de forma correta e sem censuras. A informação não pode ser manipulada de acordo com interesses particulares, daí a grande responsabilidade de uma imprensa independente num estado democrático.Por fim, como conseqüência dos pontos citados anteriormente, o poder deve ser rotativo e não apenas privilégio de algumas classes sociais, e sim que todos os setores da sociedade possam ter acesso à representatividade fazendo com que ocorra uma rotatividade no poder; só dessa maneira, atendendo a esses quesitos podemos dizer que um Estado é realmente democrático.
Analisando todos esses pontos fica difícil imaginar que no Brasil há uma verdadeira democracia. Temos as grandes corporações de imprensa do país monopolizadas por apenas sete grupos empresariais tornando a informação manipulada de acordo com interesses elitistas e políticos - Rede Globo e Revista Veja são exemplos claros do que digo.
O acesso à cultura é praticamente restrito ao poderio econômico e o número de analfabetos é quatro vezes maior que o de brasileiros que possuem curso superior completo, totalizando 24 milhões de não-alfabetizados (dados do ibge). O acesso à educação de qualidade é cada vez mais restrito a pequenas parcelas da sociedade e a cada dia que passa uma forte mobilização para uma educação voltada apenas para o mercado se torna cada vez mais evidente, atendendo a interesses do FMI e transformando o cidadão numa "engrenagem animada" e de fácil manipulação.
Concluindo esse texto, dizer que há uma real e verdadeira democracia no Brasil se torna algo um tanto quanto cômico, sendo complicado imaginar que dessa forma possa haver uma conscientização política formadora de pessoas ativas e conscientes da coisa pública (não estou dizendo que não há, mas que são poucos), que deixem a passividade e os hábitos individualistas para se tornarem cidadãos atuantes na sociedade e que se façam presentes na vida pública, principalmente em épocas como a que vivenciamos hoje - às vésperas de eleições - momento de consolidação da idéia de democracia, mas também momento de uma "faxina" no entulho que compõe boa parte da política brasileira, "faxina" essa, que fica a encargo do povo realizar através do voto.
Dessa forma, cabe ao cidadão consciente reavaliar os ideais democráticos desse país e pensar em democracia não como algo já formado, mas sim como algo a ser construído. A responsabilidade por essa construção é de todos nós.
Deixo um forte abraço e um otimo dia à todos!
Nas ruas e bairros, o trabalho continua.
0 comentários Postado por Vinícius Cim às domingo, setembro 14, 2008Olá. Gostaria de cumprimentar você que está sempre aqui presente, lendo os posts e deixando sua opinião. Gostaria de cumprimentar também meus amigos colaboradores desse blog, Hood e Gui. Gostaria de cumprimentar a todos que se interessam por assuntos tão importantes como a política. Gostaria de cumprimentar aqueles que podem não gostar de política, mas se preocupam em construir um Brasil melhor. Por fim, gostaria de cumprimentar a todos os outros que eventualmente passam aqui, ou ainda passarão.
Nas últimas semanas tenho percorrido as ruas de Curitiba, empenhado na eleição de um candidato a vereador e também na campanha do nosso Prefeito. Passei por muitos bairros, conversei com muitas pessoas e conheci muitas histórias. Vi diversas realidades, diferentes modos de vida e diferentes pontos de vista. O que me chamou a atenção foi a certeza dessas pessoas que suas vidas tem melhorado e que ainda pode melhorar muito mais. Falaram-me que foram significativas diversas mudanças ocorridas nos últimos anos, por mais simples que foram. Fico muito contente em saber que vem sendo realizado um bom trabalho na cidade, trabalho que as pessoas querem que continuem.
Percorri os bairros e tenho visto que realmente muita coisa está mudando. E não apenas mudanças estruturais, como asfaltos e novos postos de saúde. Tenho visto melhoras na qualidade dos serviços prestados. Muita coisa mudou. Nas escolas, vejo alunos progredindo e familiares contentes com o desempenho de seus filhos. Nos postos de saúde, vejo filas cada vez menores e pessoas saindo satisfeitas com a equipe médica. Nas ruas, vejo pessoas mais seguras com novos meios de segurança, tais como reforço policial da guarda municipal e câmeras de vigilância. Lugares que antes eram pontos de assalto, hoje são locais de convívio social.
Vejo nos olhos de cada cidadão o sentimento de esperança, olhos que comprovam que as mudanças foram positivas e tem que continuar. Mudança na vida dessas pessoas. E é disso que temos que falar nessas eleições, estamos lidando com pessoas e é de vida que estamos falando! É no mínimo curioso ver candidatos falando mal da atual gestão na televisão enquanto nas ruas as pessoas falam bem. As pessoas estão cansadas de demagogia e sabem que um bom trabalho tem que continuar. E o mais importante, elas sabem reconhecer um bom trabalho. Isso nunca será mudado. Não querem mais ver hipócritas, políticos profissionais, falando inverdades e fazendo promessas que nunca poderão ser cumpridas. Elas esperam gente honesta, trabalhadora, preocupada com o futuro da sociedade. É isso que tenho procurado passar, que ainda existe gente assim e que pessoas honestas merecem o apoio da população. Espero que você aí na sua cidade, onde quer que seja, também reconheça isso e apóie candidatos assim.
Um grande abraço a todos.
.As Ligações Perigosas da Dinastia Bush ao Dinheiro do Médio Oriente.
0 comentários Postado por Vinicius Antunes às quinta-feira, setembro 11, 2008
Já no distante ano de 1964, George H. W. Bush, candidato ao Senado dos Estados Unidos pelo Texas, era apontado pelo adversário democrata Ralph Yarborough como uma marioneta do xeque do Kuwait, para quem a companhia de Bush fazia prospecção "offshore" de petróleo. Nas quatro décadas desde então, os Bush tornaram-se o primeiro clã político dos EUA a misturar-se completamente com famílias reais do Médio Oriente e com o dinheiro do petróleo.
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