Lula espera que Obama tenha politica mais ativa na América Latina.
0 comentários Postado por Vinicius Antunes às domingo, novembro 09, 2008"Eu espero que (Obama) tenha uma política mais voltada para o desenvolvimento produtivo na América Latina", disse Lula a jornalistas após cerimônia em Brasília nesta quarta-feira
"Eu espero que ele tenha uma relação mais forte com a América Latina, com a América do Sul, com o Brasil, com a África. Eu não tenho dúvida nenhuma que da parte do Brasil nós vamos continuar construindo essa parceria produtiva que nós temos nos EUA. E eu espero que ela possa melhorar com o governo Obama", acrescentou.
O presidente Lula disse ainda que gostaria que Obama consiga alcançar um acordo de paz entre israelenses e palestinos no Oriente Médio, e pediu o fim dos subsídios que Washington dá aos produtores norte-americanos -questão central nas negociações sobre o comércio global- assim como o término do embargo norte-americano a Cuba, imposto nos anos 1960 à ilha comunista.
"Não há mais nenhuma explicação para continuar o bloBRASÍLIA (Reuters) - Em sua primeira manifestação após a vitória do democrata Barack Obama, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou esperar que os Estados Unidos adotem uma política "mais ativa" em relação à América Latina.
"Eu espero que (Obama) tenha uma política mais voltada para o desenvolvimento produtivo na América Latina", disse Lula a jornalistas após cerimônia em Brasília nesta quarta-feira
"Eu espero que ele tenha uma relação mais forte com a América Latina, com a América do Sul, com o Brasil, com a África. Eu não tenho dúvida nenhuma que da parte do Brasil nós vamos continuar construindo essa parceria produtiva que nós temos nos EUA. E eu espero que ela possa melhorar com o governo Obama", acrescentou.
O presidente Lula disse ainda que gostaria que Obama consiga alcançar um acordo de paz entre israelenses e palestinos no Oriente Médio, e pediu o fim dos subsídios que Washington dá aos produtores norte-americanos -questão central nas negociações sobre o comércio global- assim como o término do embargo norte-americano a Cuba, imposto nos anos 1960 à ilha comunista.
"Não há mais nenhuma explicação para continuar o bloqueio a Cuba", defendeu Lula, depois de classificar como "feito extraordinário" a eleição do primeiro presidente negro da história dos EUA, na terça-feira.
"Quem duvidava que um negro poderia ser eleito presidente dos EUA agora sabe que pode. E só pode porque isso acontece num regime democrático que permite que a sociedade se manifeste", disse. queio a Cuba", defendeu Lula, depois de classificar como "feito extraordinário" a eleição do primeiro presidente negro da história dos EUA, na terça-feira.
"Quem duvidava que um negro poderia ser eleito presidente dos EUA agora sabe que pode. E só pode porque isso acontece num regime democrático que permite que a sociedade se manifeste", disse.
Pré-Sal : um novo desafio!
0 comentários Postado por Vinicius Antunes às quinta-feira, outubro 30, 2008As reservas gigantes de oléo leve na Bacia de Santos, anunciadas recentemente pela Petrobras, tiveram repercussão mundial e trazem um novo desafio : colocar em produção os campos a longas distâncias da costa, em grandes profundidades e sob uma espessa camada salina. Para superá-lo, a companhia conta com diferenciais importantes de excelência tecnológica e grande conhecimento acumulado na atuação off-shore.
Seguindo o exemplo do bem-sucedido Procap - programa tecnológico que criou condições para a produção em águas profundas e que levou a Petrobras a obter reconhecimento mundial -, foi criado no Cenpes o Prosal ( Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção de Reservatórios Pré-Sal). A criação do Prosal representa a continuidade dessa trajetória, adaptando o foco das atividades das equipes da Pesquisa & Desenvolvimento de Produção para os desafios tecnológicos do pré-sal.
" Os desafios são muitos e serão superados para a implantação dos sistemas de produção", diz o coordenador do Prosal, Cristiano Leite Sombra. Dentre eles, vencer a espessa camada de sal(por volta de 2 mil metros) até os reservatórios; a lâmina d'água profunda (superior a 2 mil metros); o elevado custo de perfuração e o pouco conhecimento do reservatório. O início da produção está previsto para março de 2009, através de um teste de longa duração. A seguir se aplicará um projeto-piloto de produção, programado para dezembro de 2010, com potencial de produção de 100mil barris/dia de oléo. O objetivo principal desses dois projetos será obter dados sobre o comportamento dos reservatórios produtores. O sistema de produção definitivo do campo de Tupi deverá ser concebido após essa fase e servirá de modelo para as acumulações próximas.
Não tem porque mudar, ta andando direito. Quero continuar, Kassab prefeito!
1 comentários Postado por Vinícius Cim às domingo, outubro 26, 2008São Paulo presenciou neste domingo, 26 de outubro de 2008, uma das mais belas lições de democracia neste país. Neste momento, as urnas já confirmam a vitória do atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) contra a petista Marta Suplicy por 61,98% a 38,02%, com cerca de 69% dos 5 milhões de votos, tornando muito difícil uma virada para a candidata do PT.
Uma vitória que coloca no chão toda a arrogância da ex prefeita, que no primeiro turno torcia por Kassab para enfrenta - lá no segundo turno, considerando ser um candidato mais fácil de vencer do que o tucano Geraldo Alckmin. Ora, dona Marta. A senhora deveria saber que ele tinha tanto a máquina da prefeitura como máquina do governo estadual a seu favor. Considerá-lo um candidato fraco mostra o quão arrogante a senhora estava. Mas as urnas lhe deram a lição. A gestão exemplar de Gilberto Kassab lhe deram mais 4 anos para continuar seu trabalho. Como dizem os tucanos aqui de Curitiba: bom trabalho continua, é assim que tem que ser.
E acredito que os paulistanos já deixaram bem claro que não querem a petista de volta a prefeitura, a começar por sua derrota durante a campanha da reeleição de 2004. E agora colocam um ponto definitivo nessa questão. Durante a campanha, como Marta queria, discutiram-se duas gestões completamente diferentes. E a população acabou de dizer nas urnas qual foi a melhor. Marta deixou São Paulo um caos, graças aos seus túneis inúteis na Faria Lima, o trânsito que já era ruim ficou pior. Deixou os cofres da cidade vazios. Mas a gestão de José Serra, procedida pela gestão Kassab, arrumaram a bagunça deixada pelo PT e agora começam a colher os frutos. Parabéns São Paulo! Parabéns aos paulistanos! Parabéns ao Governador José Serra e ao Prefeito Gilberto Kassab! São Paulo quer continuar, é Kassab Prefeito!
A Amazônia é Brasileira?
0 comentários Postado por Vinicius Antunes às segunda-feira, outubro 20, 2008O repórter estrangeiro argumenta que diante das demandas relativas à biodiversidade e ao aquecimento global, o desmatamento da Amazônia se transformou em uma questão mundial, e não meramente local. Até esse ponto é possível concordar com autor do texto. Mas será que isso seria uma causa justa para o Brasil perder a soberania da Amazônia. A emissão de gases estadunidenses é a maior do mundo. Por que não convocar observadores internacionais, cientistas, ambientalistas, e etc. para diminuir a emissão de gases na terra do Tio Sam? Eles poderiam escolher a política ambiental a ser seguida e tomar uma série de medidas passando por cima do governo norte-americano, por que não?
O jornalista também acusa o Brasil de em nome do desenvolvimento estar desmatando a floresta e colocando em risco a biodiversidade da área. Também concordo. Mas em nome dos empregos do povo americano, George W. Bush se negou peremptoriamente a assinar o protocolo de Kyoto, cujo objetivo era diminuir a emissão de gases nos EUA. Sem falar que os EUA e outros países europeus desenvolveram-se industrialmente sem obedecer à leis ambientais rígidas. Exemplo que o Brasil não deve seguir, mas nem por isso acredito que outras nações possam ser mais competentes que nós mesmos para gerir parte do nosso território. A experiência recente, exemplificada no protocolo de Kyoto, mostra que não.
Saindo da pena de um jornalista que trabalha para um dos jornais mais prestigiados do mundo, a pergunta parece desprovida de qualquer interesse. Mas, é um olhar americano sobre uma questão brasileira, mesmo sabendo que ela repercute no mundo inteiro. E objetividade não existe. O que há, na verdade, é rigor jornalístico que o correspondente mostrou não possuir. No final do texto, o jornalista Alexei Barrionuevo recorre a uma metáfora tipicamente americana usada nos tempos do auge da Guerra Fria e da paranóia comandada pelo senador MacCarthy: comparando o tipo de controle da Amazônia que os brasileiros querem exercer à tirania exercida pelo estado soviético dentro de seu território. “Todos que discordam de nossas idéias são comunistas”. O Brasil tem, sim, que ouvir parceiros na proteção da Floresta Amazônica, mas não de forma subserviente. Pois, a Amazônia é, sim, brasileira.
http://jornalpolitico.blogspot.com
2º Turno... o pepino é grande!
0 comentários Postado por Vinicius Antunes às sábado, outubro 18, 2008Pelo o que eu vejo, alguns candidatos se dizem amigos do presidente, alegando ter um melhor apoio, mas isso não seria uma tatica no minimo baixa para tentar ganhar votos? todos tem direitos de receber apoio nas suas gestões administrativas, seja um prefeito ou um governador, o dialogo entre as partes governistas é sempre valido para buscar melhorias.
Mas isso tudo é o que menos me preocupa, o que realmente me faz pensar são as propostas para a Educação, muitos municipios não tem uma educação digna, alguns faltam professores e em outros a qualidade dos professores é duvidosa. A qualidade da educação de base no brasil é tão ruim que a solução criada pelo governo federal é o ' Sistema de Cotas', é querer tapar o sol com peneira, francamente, não seria melhor direcionar os esforços para melhorar o ensino nas escolas publicas? os resultados certamente seriam bem mais satisfatorios para a população. Com uma educação de qualidade, o Brasil terá um futuro brilhante, basta acreditarmos que é possivel reinvidicar melhorias, e isso, com certeza parte de uma escolha sensata dos candidatos.
Vai votar? Então, reflita: na política, a ruína é você
0 comentários Postado por Vinícius Cim às sábado, outubro 04, 2008
O eleitor brasileiro tem mania de olhar com distanciamento típico dos "scholars" o quadro de ruína de sua cidade.
Age como se nada fosse com ele. Cômodo. Muito cômodo. Mas desonesto.
Todos deveriam desperdiçar um naco deste domingo eleitoral para fazer uma introspecção.
Pode ser após o despertar, barriga colada à pia do banheiro, enquanto espalha o dentifrício pelas cerdas da escova.
Levando a experiência a sério, depois de bochechar e lavar o rosto, o portador de título eleitoral enxergará no espelho, ao se pentear, o reflexo de um culpado.
Indo mais fundo no processo de auto-exame, o eleitor enxergará o óbvio: prefeitos e vereadores não surgem por geração espontânea. Eles nascem do voto.
E o eleitor talvez levante da mesa do café da manhã convencido de que os dramas de sua cidade exigem dele uma atitude. Um gesto individual e consciente.
Os problemas, por abundantes, não admitem mais que o eleitor se mantenha exilado no conforto de sua omissão política. Intimam-no a retornar à história de sua cidade, consertando-a.
O primeiro passo é o abandono da tola retórica de que os políticos "são todos iguais". Não são.
A igualdade absoluta é uma impossibilidade genética. É papel do eleitor distinguir diferenças, não erigir desculpas que, na prática, o eximem de pensar.
O segundo passo é a caída em si, a descoberta de que se está diante de um desses momentos mágicos.
Circunstância única, em que o poder está ao alcance do dedo indicador, que dedilha o teclado da urna eletrônica.
A magia desse instante está na possibilidade de começar tudo de novo, do zero. Não é todo dia que se tem uma nova chance.
Lembre-se: para o eleito inconsciente, o eleitor impaciente é um santo remédio.
Assim, ao abrir o guarda-roupa, escolha um traje especial, à altura da ocasião. Leve a mão ao fundo do armário. Desencave aquela roupa empoeirada. Vista-se de cidadão.
Ao ganhar o meio-fio, apague por um instante de sua mente os megatemas que polvilham a primeira página dos jornais.
Esqueça George Bush. Risque de seus pensamentos a crise dos EUA e os reflexos dela no Brasil.
Abra o seu espírito para as miudezas que o cercam. Se estiver num grande centro, respire com vagar.
Absorva cada partícula de poluição a que tem direito. Aguce o tímpano. Deixe que os ruídos urbanos o invadam.
Dê uma boa olhada na feiúra à sua volta. Repare na sujeira das ruas e dos monumentos.
Fixe o olhar nos buracos da pista. Observe a ausência de transportes coletivos decentes. Note o lixo acumulado na quina do asfalto.
Eis a cidade diante dos seus olhos. É nesse pedaço de universo, vísceras à mostra, que você come e passa fome, dorme e perde o sono, trabalha e fica desempregado, ama e odeia, canta e chora, espolia e é assaltado. É aqui que você vive e morre a cada dia.
Entrando na cabine eleitoral, trate de pôr um ar solene na face. Não tenha pressa. Você é o dono desse momento. Aproveite-o. Deguste-o. Você é o protagonista do espetáculo.
Faça uma visita ao seu interior. Encontre-se consigo mesmo. Certifique-se de que não esqueceu a consciência em casa. Converse com ela. Questione-a. Depois, estique o dedo e vote com a alma.
Há sempre a alternativa de lavar as mãos e continuar entregando o caso à divina providência.
Se preferir esse caminho, tudo bem. Mas não reclame amanhã, quando descobrir que Deus está morto. Sua omissão o matou. Sente-se. Reze. Peça perdão. Expie os seus pecados. A ruína política é você.
De: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
Sem duvidas, esse é o momento de fazermos prevalecer nossos direitos e nossas vontades, a hora de mostrar a força que existe um mero e simples voto. Mais vamos precisar ter cautela quando escolhermos nosso candidatos, analisarmos suas propostas, e assim optarmos por aquele que seja mais apto ao cargo. Não jogue seu voto no lixo, no final das contas você verá a falta que ele poderá fazer por uma escolha errada, depois não terá com quem reclama né. Por isso devemos ter consciência no dia da eleição, por quê o futuro de sua cidade podê estar nas suas mãos, o que será feito ou não, vai depender da sua escolha. ou vai deixar que politicos com falsas promessas dominem o país com suas historias incriveis ou propagandas televisionadas, que fazem crer que todos os problemas vão ser solucionados em apenas 4 anos, é o mesmo que querer tapar o sol com peneira, francamente.
Ninguém mais tem dúvidas. Requião e o seu PMDB familiar devem colher a maior derrota eleitoral de toda a história. A começar por Curitiba, onde ele e seu candidato, Carlos Moreira (foto), não encontram maneira de sair do atoleiro.
Pior. Nesse naufrágio impávido o Duce leva com ele as esquerdas que abrigou à sombra do pendão do fisiologismo.
A esquerda, nestas plagas, é capaz de muitos equívocos. Entre outros, curte a certeza de que deve sair atrás do primeiro populista nacionaleiro que passar para embarcar no trem da história.
Tem sido assim. A esquerda nativa, com raras exceções de lucidez, entrou nessa esparrela do Requião, o Duce do Canguiri, e vibra com as suas bravatas. É patético. Ver homens que já tiveram idéias e posições a bater palminhas no papel humilhante de claque de programa de auditório na TV estatal.
Outra face da indignidade, pois, a esquerda se entrega sem pejo em troca de um cargo em comissão ou de uma penca de benesses, entre elas o de nomear sobrinhos e sobrinhas para fazer o papel de herói doméstico.
Agora, pressente o fim de feira. Tem nariz para perceber a deterioração rápida de um governo que se compraz com o nepotismo e o patrimonialismo do chefe. Alguns já andam por aí procurando novo pasto, novo líder, para não perder a prebenda.
A esquerda, para ser contemporânea do mundo, deve é brigar por melhores salários, justa distribuição de renda e, como conseqüência, educação para todos. Parar com essa mania de movimento estudantil e entender o mundo em sua complexidade, que exige mais do que contar com o voto do analfabeto ou aos 16 anos, acreditando que isso a favorece.
Quanto aos púberes, deixemos que amadureçam, como se faz onde a civilização pegou e o povo deixou de apanhar a algum tempo. Para perceber, inclusive, que quem botou fogo em Roma foi a turma do imperador, não foram os cristãos.
De: href="http://www.fabiocampana.com.br">
Caminhos da degradação.
1 comentários Postado por Vinicius Antunes às quinta-feira, setembro 18, 2008Essa cena pode ser tomada como uma metáfora, ou uma espécie de “imagem condensada”, de um dos maiores problemas da condição política atual: a deterioração do processo de eleição democrática. O que mencionarei a seguir provavelmente é uma denúncia clichê – e isso não deixa de alarmar ainda mais a situação, porque, apesar de muito se falar, o problema parece que se naturalizou (no sentido mesmo de transformar-se em natureza, paisagem natural, configurada dessa maneira aparentemente desde sempre).
“Deterioração” não significa que o processo eleitoral está em perigo ou algo assim. A crise diz mais respeito à solidificação indubitável dessa prática – pelo menos no Brasil. Ela é, contudo, configurada a partir de uma lógica degradada e, para continuar no clichê, absurda. Vamos sintetizar essa lógica com base naquela cena inicial: os discursos rasos e simplistas (achatados e chapados como o fundo verde dos pôsteres) da esmagadora maioria dos candidatos parecem não dizer respeito a grande parte dos eleitores (o que pode explicar a atitude geralmente apática deles, como o jovem passante), que, dessa forma elegem seus “representantes” com base em certos fatores como: favores específicos, amizades antigas, obras realizadas com conseqüências a curto prazo (a maior parte convenientemente na época das eleições ou pouco antes), etc, etc.
Essa lógica, como já falei, parece que cria, com o passar do tempo, raízes mais fortes e profundas, apesar de não serem raras campanhas “de conscientização” e denúncias para as quais a apatia é quase tão grande quanto a oferecida para os candidatos. Por quê? Qual a origem dessa lógica? Como ela persiste? Sem pretender, obviamente, responder definitivamente a essas perguntas ambiciosas e urgentes, proponho uma conexão que pode começar a iluminar mais o problema: a paisagem desanimadora que vemos hoje na política institucional (e de forma mais escancarada ainda quando se trata do processo eleitoral) pode ter a ver com mudanças fundamentais na cultura política ocidental, que datam mais ou menos da década de 60.
Nesse período houve uma grande efervescência política (maio de 68, Cuba, revoluções de independência no “Terceiro mundo”, guerrilhas, etc), mas ela foi seguida de uma desilusão também enorme, já que os projetos e utopias não conseguiram realizar-se. Claro que o que veio depois não foi uma espécie de tempo “apolítico”, mesmo porque as contradições sociais devidas às relações de poder e à ordem mundial hoje são mais violentas e visíveis que nunca. No entanto, é possível dizer que houve uma mudança fundamental na forma de se fazer política. Talvez, hoje, o interesse das pessoas, de forma geral, na esfera pública e a maneira como elas atuam preocupadas com as relações de poder diga mais respeito ao que é chamado “micropolíticas” do que a certos processos institucionalizados (como as eleições).
“Micropolíticas” quer dizer um sindicato não mais preocupado em forjar a união dos “proletários de todo o mundo”, mas em garantir melhorias específicas em seu local de trabalho e no salário dos empregados e mais nada. Quer dizer não mais se preocupar com a mudança do “sistema” geral, mas no modo como são vistos, na sociedade, os negros, os homossexuais, as mulheres, etc. É a preocupação com melhoras cotidianas e não com revoluções violentas.
Se essa nova cultura política trouxe à tona discussões que eram antes deixadas de lado nos assuntos de poder, nela há problemas – como a amnésia com relação a muitos pontos importantes e cruciais daquela forma mais “tradicional” de se pensar politicamente. Mas isso é assunto para outra hora. O que importa aqui é aquela conexão a que quero chegar: a apatia das pessoas quando se trata de política institucional pode ter como uma de suas causas de origem a mudança mais geral na cultura política. Os partidos políticos (pelo menos os brasileiros, que eu saiba) não acompanharam tal mudança.
Em outras palavras: as formas institucionalizadas de fazer política, em sua maior parte, não atingem a sensibilidade política contemporânea. Parece que os velhos discursos de “educação, saúde, lazer e segurança” não engajam mais as pessoas. A crise parece pior quando se sabe que tal discurso, velho que seja, tem um fundo de verdade: mudanças nessas quatro “áreas-chave” são mais que necessárias. Caminhos de solução para a situação exigiriam processos complexos e sistematizados de pensamento. Mas uma pista à qual esse pensamento deve se agarrar é essa: o discurso da política institucionalizada, para que saia da estagnação atual, deve aderir ao que interessa hoje às pessoas em termos de política. Não deve abandonar, contudo, os acertos que vem conseguindo reunir até hoje, como o fizeram a maioria dessas “micropolíticas”, forjando para si sua própria fraqueza.
As eleições municipais estão se aproximando, essa é a hora sem duvida nenhuma, de alterarmos de forma positiva o cenário politico brasileiro. Certamente as mudanças não apareceram de uma hora pra outra, mas no futuro iremos perceber que fizemos a escolha certa, quando olharmos para a proxima geração e vermos que a estrada que ela percorrerá, foi construida a partir da nossa luta, da nossa conscientização de que podemos mudar esse país, por isso repito a dizer, essa é a hora da mudança! No dia da eleição, não vote apenas por quê esse candidato é bonito ou aquele tem a voz cativante, mas sim naquele que apresentar melhoras propostas para sua cidade, naquele que tiver realmente compromisso com a população, que seja digno de seu voto e de sua confiança. Bem caro amigo leitor, o futuro de sua cidade e com certeza de seu país, dependerá de seu voto, basta apenas fazer a escolha certa!
Deixo um forte abraço e bom fim de dia à todos!
Brasil é realmente um país democratico ?
1 comentários Postado por Vinicius Antunes às terça-feira, setembro 16, 2008A palavra democracia vem do grego, onde "demos" significa povo e "kratia", de "krátos" significa governo, poder, autoridade. Resumindo, democracia significa governo do povo ou poder do povo, onde a institucionalização do poder do Estado vem da vontade e do consenso da maioria da população, no nosso caso da maioria dos eleitores que vão até as urnas e elegem seus representantes. A democracia surgiu em Atenas na Grécia antiga dando ao cidadão a capacidade de opinar, discutir e decidir pelos destinos da Cidade Estado Grega.Desde seu surgimento, o ideal de democracia direta não se cumpriu de fato, pois mulheres, escravos e metecos (estrangeiros) eram excluídos dos direitos de cidadãos.
Dessa forma muitos eram marginalizados e poucos possuíam efetivamente o poder, se tornando impossível que objetivos e interesses de minorias fossem considerados universais em nome da "democracia". Alguma semelhança para o que sempre ocorreu em nosso país, guardado as devidas proporções, não é mera coincidência.Para se determinar um ideal concreto de democracia temos de ter em mente alguns conceitos, como o de que a grande diversidade de idéias com certeza irá gerar conflitos, conflitos estes que não devem ser evitados e sim superados de forma a se chegar a consensos em razão de um todo e não a de se formar oposições referentes a interesses de alguns.
Outro ponto fundamental é o de que a informação, a cultura e a educação não pode ser privilégio de poucos e sim aberta a toda população de forma correta e sem censuras. A informação não pode ser manipulada de acordo com interesses particulares, daí a grande responsabilidade de uma imprensa independente num estado democrático.Por fim, como conseqüência dos pontos citados anteriormente, o poder deve ser rotativo e não apenas privilégio de algumas classes sociais, e sim que todos os setores da sociedade possam ter acesso à representatividade fazendo com que ocorra uma rotatividade no poder; só dessa maneira, atendendo a esses quesitos podemos dizer que um Estado é realmente democrático.
Analisando todos esses pontos fica difícil imaginar que no Brasil há uma verdadeira democracia. Temos as grandes corporações de imprensa do país monopolizadas por apenas sete grupos empresariais tornando a informação manipulada de acordo com interesses elitistas e políticos - Rede Globo e Revista Veja são exemplos claros do que digo.
O acesso à cultura é praticamente restrito ao poderio econômico e o número de analfabetos é quatro vezes maior que o de brasileiros que possuem curso superior completo, totalizando 24 milhões de não-alfabetizados (dados do ibge). O acesso à educação de qualidade é cada vez mais restrito a pequenas parcelas da sociedade e a cada dia que passa uma forte mobilização para uma educação voltada apenas para o mercado se torna cada vez mais evidente, atendendo a interesses do FMI e transformando o cidadão numa "engrenagem animada" e de fácil manipulação.
Concluindo esse texto, dizer que há uma real e verdadeira democracia no Brasil se torna algo um tanto quanto cômico, sendo complicado imaginar que dessa forma possa haver uma conscientização política formadora de pessoas ativas e conscientes da coisa pública (não estou dizendo que não há, mas que são poucos), que deixem a passividade e os hábitos individualistas para se tornarem cidadãos atuantes na sociedade e que se façam presentes na vida pública, principalmente em épocas como a que vivenciamos hoje - às vésperas de eleições - momento de consolidação da idéia de democracia, mas também momento de uma "faxina" no entulho que compõe boa parte da política brasileira, "faxina" essa, que fica a encargo do povo realizar através do voto.
Dessa forma, cabe ao cidadão consciente reavaliar os ideais democráticos desse país e pensar em democracia não como algo já formado, mas sim como algo a ser construído. A responsabilidade por essa construção é de todos nós.
Deixo um forte abraço e um otimo dia à todos!
Nas ruas e bairros, o trabalho continua.
0 comentários Postado por Vinícius Cim às domingo, setembro 14, 2008Olá. Gostaria de cumprimentar você que está sempre aqui presente, lendo os posts e deixando sua opinião. Gostaria de cumprimentar também meus amigos colaboradores desse blog, Hood e Gui. Gostaria de cumprimentar a todos que se interessam por assuntos tão importantes como a política. Gostaria de cumprimentar aqueles que podem não gostar de política, mas se preocupam em construir um Brasil melhor. Por fim, gostaria de cumprimentar a todos os outros que eventualmente passam aqui, ou ainda passarão.
Nas últimas semanas tenho percorrido as ruas de Curitiba, empenhado na eleição de um candidato a vereador e também na campanha do nosso Prefeito. Passei por muitos bairros, conversei com muitas pessoas e conheci muitas histórias. Vi diversas realidades, diferentes modos de vida e diferentes pontos de vista. O que me chamou a atenção foi a certeza dessas pessoas que suas vidas tem melhorado e que ainda pode melhorar muito mais. Falaram-me que foram significativas diversas mudanças ocorridas nos últimos anos, por mais simples que foram. Fico muito contente em saber que vem sendo realizado um bom trabalho na cidade, trabalho que as pessoas querem que continuem.
Percorri os bairros e tenho visto que realmente muita coisa está mudando. E não apenas mudanças estruturais, como asfaltos e novos postos de saúde. Tenho visto melhoras na qualidade dos serviços prestados. Muita coisa mudou. Nas escolas, vejo alunos progredindo e familiares contentes com o desempenho de seus filhos. Nos postos de saúde, vejo filas cada vez menores e pessoas saindo satisfeitas com a equipe médica. Nas ruas, vejo pessoas mais seguras com novos meios de segurança, tais como reforço policial da guarda municipal e câmeras de vigilância. Lugares que antes eram pontos de assalto, hoje são locais de convívio social.
Vejo nos olhos de cada cidadão o sentimento de esperança, olhos que comprovam que as mudanças foram positivas e tem que continuar. Mudança na vida dessas pessoas. E é disso que temos que falar nessas eleições, estamos lidando com pessoas e é de vida que estamos falando! É no mínimo curioso ver candidatos falando mal da atual gestão na televisão enquanto nas ruas as pessoas falam bem. As pessoas estão cansadas de demagogia e sabem que um bom trabalho tem que continuar. E o mais importante, elas sabem reconhecer um bom trabalho. Isso nunca será mudado. Não querem mais ver hipócritas, políticos profissionais, falando inverdades e fazendo promessas que nunca poderão ser cumpridas. Elas esperam gente honesta, trabalhadora, preocupada com o futuro da sociedade. É isso que tenho procurado passar, que ainda existe gente assim e que pessoas honestas merecem o apoio da população. Espero que você aí na sua cidade, onde quer que seja, também reconheça isso e apóie candidatos assim.
Um grande abraço a todos.
.As Ligações Perigosas da Dinastia Bush ao Dinheiro do Médio Oriente.
0 comentários Postado por Vinicius Antunes às quinta-feira, setembro 11, 2008
Já no distante ano de 1964, George H. W. Bush, candidato ao Senado dos Estados Unidos pelo Texas, era apontado pelo adversário democrata Ralph Yarborough como uma marioneta do xeque do Kuwait, para quem a companhia de Bush fazia prospecção "offshore" de petróleo. Nas quatro décadas desde então, os Bush tornaram-se o primeiro clã político dos EUA a misturar-se completamente com famílias reais do Médio Oriente e com o dinheiro do petróleo.
3 semanas depois da divulgação da notícia de que o presidente do STF, Gilmar Mendes, fora vítima de espionagem, surge uma nova evidência que comprova a ilegalidade.
Em reportagem da revista “Veja”, em sua edição que vem as bancas nessa semana, os repórteres Policarpo Júnior e Expedito Filho obtiveram informações e documentos de um servidor da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) que comprovam os grampos nos telefones de Gilmar Mendes.
Como prova, o funcionário entregou a íntegra de uma conversa entre o Presidente do Supremo e o Senador Demóstenes Torres (DEM/GO). O diálogo ocorreu no dia 15 de julho, os dois conversavam sobre rumores de impeachment do Ministro Gilmar Mendes no Senado Federal. Falaram ainda sobre um caso de um juiz estadual estar intervindo no andamento da CPI da Pedofilia, cujo relator é o Senador Demóstenes. A conversa foi confirmada por ambos. Gilmar decidiu tratar do tema diretamente com o Presidente Lula, pediu também esclarecimentos ao Presidente do Congresso, Garibaldi Alves.
Ora senhores, essa situação beira o absurdo. A partir do momento em que existe intervenções dessa maneira entre os poderes significa que um deles está tentando se sobrepor sobre os outros. Não vivemos
Que a população não encare isso como um mero escândalo (mais um). Espero que aos que tomem conhecimento dessa notícia saibam o perigo que um aparentemente simples ato como esse representa a nossa democracia, que ainda é muito frágil. E aos que dizem que não corremos o risco de outra ditadura, uma vez que o partido que está no poder é de esquerda e combateu os militares, cito uma frase de Norberto Bobbio, famoso autor político, que em sua teoria política diz “Tanto a esquerda quanto a direita tendem ao extremismo e, tendendo ao extremismo, tende ao totalitarismo”. Olhos abertos, caros cidadãos. Instituições fortes são a salvaguarda de nossa democracia.
Um dia desses eu acordei e como de costume liguei a tv, e advinhem o que eu vejo logo de cara ? Me deparo com uma campanha da Justiça Eleitoral, naquela hora eu não sabia se ria ou se apenas lamentava o fato da criação desta campanha completamente diga -se de passagem, cômica.
Mas essa campanha, se olharmos por uma outra otica, é de grande valia para alcançarmos novos rumos na politica desse pais grande e imenso país. Se prestarmos bastante atenção ao slogan, veremos que existe uma mensagem positiva, '4 anos é muito tempo', realmente é muito tempo para jogarmos nossos votos no lixo, ou simplesmente votar em um candidato por que simplesmente não existe algum candidato que tenha capacidade. Nosso voto precisa ser a nossa arma contra a corrupção que existe na nossa politica, o nosso escudo contra as pessoas mal intecionadas, ou será que continuaremos a andar em circulos ? Não será de braços cruzados que iremos mudar o país, nossos somos o futuro, basta olharmos para o nosso presente.
Boa tarde caros amigos, leitores e leitoras.
É muito bom participar de um blog preocupado com a cidadania. Para muitos, política é algo sujo, por isso procuram se manter longe dela. Mas não, política é a forma de você, cidadão, fazer o seu papel na sociedade. Cobrar e acompanhar seus representantes, ver o que estão fazendo por você. Não estou pedindo para que gostem de política, mas acompanhem, procurem saber o que está acontecendo. Isso é cidadania, isso é você garantir o que nós no Direito chamamos de Estado Democrático de Direito. Um Estado que garante a democracia e o direito de todos garantirem que seus direitos serão respeitados.
Essa semana, uma frase me espantou. É de autoria de um candidato a vereador na cidade de São Paulo, diz o seguinte: “A gente sai pra caminhar com o Geraldo [Alckmin] e estão lá o Ovelha, a Lacraia e o Sérgio Mallandro”. Caro eleitor, valorize o seu voto. Procure conhecer seus candidatos, ver o que fizeram pela cidade e no que podem contribuir ao seu município. O simples fato de o candidato ser um artista famoso não significa que ele será um bom vereador. Não deixe nossas instituições democráticas virarem um picadeiro, onde oportunistas ocupam as cadeiras em busca de fama e dinheiro fácil. Seja consciente.
Permito-me usar aqui uma frase de um candidato a vereador aqui de Curitiba (PR): “Juntos podemos mais”. Esse deve ser o espírito. Enquanto apenas poucos estiverem preocupados em melhorar a política, nada será feito. Mas quando muitos se juntarem, daí sim conseguiremos resultados. Como dizia nosso colega norte-americano: Sim, nós podemos! Podemos melhorar a saúde, podemos melhorar a educação, podemos melhorar a segurança, podemos melhorar a política. É essa a minha mensagem, caro cidadão. Conheça seus candidatos e vote com sabedoria! Não deixe se enganar por campanhas engraçadinhas, procure candidatos sérios!
Despeço-me aqui com um grande abraço. E não se esqueçam: Juntos, podemos mais!
Viva ao povo brasileiro! ou não?
4 comentários Postado por Vinicius Antunes às terça-feira, agosto 26, 2008- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.Brasileiro tem um sério problema.Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
- O Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.Brasileiro se acha malandro, muito esperto.Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?Grande coisa...
O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse tópico, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?
(Arnaldo Jabor)
Postagens mais recentes Página inicial