As reservas gigantes de oléo leve na Bacia de Santos, anunciadas recentemente pela Petrobras, tiveram repercussão mundial e trazem um novo desafio : colocar em produção os campos a longas distâncias da costa, em grandes profundidades e sob uma espessa camada salina. Para superá-lo, a companhia conta com diferenciais importantes de excelência tecnológica e grande conhecimento acumulado na atuação off-shore.
Seguindo o exemplo do bem-sucedido Procap - programa tecnológico que criou condições para a produção em águas profundas e que levou a Petrobras a obter reconhecimento mundial -, foi criado no Cenpes o Prosal ( Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção de Reservatórios Pré-Sal). A criação do Prosal representa a continuidade dessa trajetória, adaptando o foco das atividades das equipes da Pesquisa & Desenvolvimento de Produção para os desafios tecnológicos do pré-sal.
" Os desafios são muitos e serão superados para a implantação dos sistemas de produção", diz o coordenador do Prosal, Cristiano Leite Sombra. Dentre eles, vencer a espessa camada de sal(por volta de 2 mil metros) até os reservatórios; a lâmina d'água profunda (superior a 2 mil metros); o elevado custo de perfuração e o pouco conhecimento do reservatório. O início da produção está previsto para março de 2009, através de um teste de longa duração. A seguir se aplicará um projeto-piloto de produção, programado para dezembro de 2010, com potencial de produção de 100mil barris/dia de oléo. O objetivo principal desses dois projetos será obter dados sobre o comportamento dos reservatórios produtores. O sistema de produção definitivo do campo de Tupi deverá ser concebido após essa fase e servirá de modelo para as acumulações próximas.


São Paulo presenciou neste domingo, 26 de outubro de 2008, uma das mais belas lições de democracia neste país. Neste momento, as urnas já confirmam a vitória do atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) contra a petista Marta Suplicy por 61,98% a 38,02%, com cerca de 69% dos 5 milhões de votos, tornando muito difícil uma virada para a candidata do PT.

Uma vitória que coloca no chão toda a arrogância da ex prefeita, que no primeiro turno torcia por Kassab para enfrenta - lá no segundo turno, considerando ser um candidato mais fácil de vencer do que o tucano Geraldo Alckmin. Ora, dona Marta. A senhora deveria saber que ele tinha tanto a máquina da prefeitura como máquina do governo estadual a seu favor. Considerá-lo um candidato fraco mostra o quão arrogante a senhora estava. Mas as urnas lhe deram a lição. A gestão exemplar de Gilberto Kassab lhe deram mais 4 anos para continuar seu trabalho. Como dizem os tucanos aqui de Curitiba: bom trabalho continua, é assim que tem que ser.

E acredito que os paulistanos já deixaram bem claro que não querem a petista de volta a prefeitura, a começar por sua derrota durante a campanha da reeleição de 2004. E agora colocam um ponto definitivo nessa questão. Durante a campanha, como Marta queria, discutiram-se duas gestões completamente diferentes. E a população acabou de dizer nas urnas qual foi a melhor. Marta deixou São Paulo um caos, graças aos seus túneis inúteis na Faria Lima, o trânsito que já era ruim ficou pior. Deixou os cofres da cidade vazios. Mas a gestão de José Serra, procedida pela gestão Kassab, arrumaram a bagunça deixada pelo PT e agora começam a colher os frutos. Parabéns São Paulo! Parabéns aos paulistanos! Parabéns ao Governador José Serra e ao Prefeito Gilberto Kassab! São Paulo quer continuar, é Kassab Prefeito!


Essa pergunta ridícula foi colocada pelo correspondente do influente Jornal “The New York Times” no Brasil, Alexei Barrionuevo. O artigo de título “Whose Rain Florest is This, Anyway?”, cuja tradução é “De quem é esta Floresta Tropical, afinal?”, denuncia que o Brasil estaria criando barreiras para a entrada de ONG’s e cientistas estrangeiros para esconder a incapacidade governamental de tomar conta desse patrimônio da humanidade. A demissão da Ministra Marina Silva agendou a questão dos problemas ambientais, dando um gancho para matéria, principalmente depois das fortes críticas, todas corretas, de Marina à política ambiental do governo. O Brasil, de acordo com o correspondente estrangeiro, estaria se comportando de forma histérica contra estrangeiros que, dentro da visão paranóica, querem usurpar parte considerável do território nacional. É preciso ser contra a xenofobia e o estúpido anti-maericanismo; além do que é verdade que o patriotismo é realmente “o refúgio dos canalhas”, mas vamos com calma.
O repórter estrangeiro argumenta que diante das demandas relativas à biodiversidade e ao aquecimento global, o desmatamento da Amazônia se transformou em uma questão mundial, e não meramente local. Até esse ponto é possível concordar com autor do texto. Mas será que isso seria uma causa justa para o Brasil perder a soberania da Amazônia. A emissão de gases estadunidenses é a maior do mundo. Por que não convocar observadores internacionais, cientistas, ambientalistas, e etc. para diminuir a emissão de gases na terra do Tio Sam? Eles poderiam escolher a política ambiental a ser seguida e tomar uma série de medidas passando por cima do governo norte-americano, por que não?
O jornalista também acusa o Brasil de em nome do desenvolvimento estar desmatando a floresta e colocando em risco a biodiversidade da área. Também concordo. Mas em nome dos empregos do povo americano, George W. Bush se negou peremptoriamente a assinar o protocolo de Kyoto, cujo objetivo era diminuir a emissão de gases nos EUA. Sem falar que os EUA e outros países europeus desenvolveram-se industrialmente sem obedecer à leis ambientais rígidas. Exemplo que o Brasil não deve seguir, mas nem por isso acredito que outras nações possam ser mais competentes que nós mesmos para gerir parte do nosso território. A experiência recente, exemplificada no protocolo de Kyoto, mostra que não.
Saindo da pena de um jornalista que trabalha para um dos jornais mais prestigiados do mundo, a pergunta parece desprovida de qualquer interesse. Mas, é um olhar americano sobre uma questão brasileira, mesmo sabendo que ela repercute no mundo inteiro. E objetividade não existe. O que há, na verdade, é rigor jornalístico que o correspondente mostrou não possuir. No final do texto, o jornalista Alexei Barrionuevo recorre a uma metáfora tipicamente americana usada nos tempos do auge da Guerra Fria e da paranóia comandada pelo senador MacCarthy: comparando o tipo de controle da Amazônia que os brasileiros querem exercer à tirania exercida pelo estado soviético dentro de seu território. “Todos que discordam de nossas idéias são comunistas”. O Brasil tem, sim, que ouvir parceiros na proteção da Floresta Amazônica, mas não de forma subserviente. Pois, a Amazônia é, sim, brasileira.

http://jornalpolitico.blogspot.com


Olá caro leitor, como podemos ver, haverá tegundo turno em algumas cidades, e com isso, os candidatos tentaram convencer aqueles que votaram ou não à depositar seu segundo voto com o intuito de ganhar essa eleição. Creio que agora conhecemos melhor nossos candidatos, mas será que realmente alguns estão preparados para administrar cidades como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo? é sem duvida uma tarefa dificil, sobretudo precisamos mais do que nunca, pensarmos com extremo cuidado na escolha dos candidatos, analisar proposta por proposta, fazer algumas comparações.
Pelo o que eu vejo, alguns candidatos se dizem amigos do presidente, alegando ter um melhor apoio, mas isso não seria uma tatica no minimo baixa para tentar ganhar votos? todos tem direitos de receber apoio nas suas gestões administrativas, seja um prefeito ou um governador, o dialogo entre as partes governistas é sempre valido para buscar melhorias.
Mas isso tudo é o que menos me preocupa, o que realmente me faz pensar são as propostas para a Educação, muitos municipios não tem uma educação digna, alguns faltam professores e em outros a qualidade dos professores é duvidosa. A qualidade da educação de base no brasil é tão ruim que a solução criada pelo governo federal é o ' Sistema de Cotas', é querer tapar o sol com peneira, francamente, não seria melhor direcionar os esforços para melhorar o ensino nas escolas publicas? os resultados certamente seriam bem mais satisfatorios para a população. Com uma educação de qualidade, o Brasil terá um futuro brilhante, basta acreditarmos que é possivel reinvidicar melhorias, e isso, com certeza parte de uma escolha sensata dos candidatos.


Tudo isso depende apenas tenhamos a crença de que tudo pode melhorar, até por quê a esperança é unica coisa que mantém o povo brasileiro na luta diaria na sobrevivência e, apenas um voto pode mudar os rumos dessa triste historia que vivemos. Pense e reflita, porque o pepino é grande!

um forte abraço para todos!


O eleitor brasileiro tem mania de olhar com distanciamento típico dos "scholars" o quadro de ruína de sua cidade.



Age como se nada fosse com ele. Cômodo. Muito cômodo. Mas desonesto.

Todos deveriam desperdiçar um naco deste domingo eleitoral para fazer uma introspecção.

Pode ser após o despertar, barriga colada à pia do banheiro, enquanto espalha o dentifrício pelas cerdas da escova.

Levando a experiência a sério, depois de bochechar e lavar o rosto, o portador de título eleitoral enxergará no espelho, ao se pentear, o reflexo de um culpado.

Indo mais fundo no processo de auto-exame, o eleitor enxergará o óbvio: prefeitos e vereadores não surgem por geração espontânea. Eles nascem do voto.

E o eleitor talvez levante da mesa do café da manhã convencido de que os dramas de sua cidade exigem dele uma atitude. Um gesto individual e consciente.

Os problemas, por abundantes, não admitem mais que o eleitor se mantenha exilado no conforto de sua omissão política. Intimam-no a retornar à história de sua cidade, consertando-a.

O primeiro passo é o abandono da tola retórica de que os políticos "são todos iguais". Não são.

A igualdade absoluta é uma impossibilidade genética. É papel do eleitor distinguir diferenças, não erigir desculpas que, na prática, o eximem de pensar.

O segundo passo é a caída em si, a descoberta de que se está diante de um desses momentos mágicos.

Circunstância única, em que o poder está ao alcance do dedo indicador, que dedilha o teclado da urna eletrônica.

A magia desse instante está na possibilidade de começar tudo de novo, do zero. Não é todo dia que se tem uma nova chance.

Lembre-se: para o eleito inconsciente, o eleitor impaciente é um santo remédio.

Assim, ao abrir o guarda-roupa, escolha um traje especial, à altura da ocasião. Leve a mão ao fundo do armário. Desencave aquela roupa empoeirada. Vista-se de cidadão.

Ao ganhar o meio-fio, apague por um instante de sua mente os megatemas que polvilham a primeira página dos jornais.

Esqueça George Bush. Risque de seus pensamentos a crise dos EUA e os reflexos dela no Brasil.

Abra o seu espírito para as miudezas que o cercam. Se estiver num grande centro, respire com vagar.

Absorva cada partícula de poluição a que tem direito. Aguce o tímpano. Deixe que os ruídos urbanos o invadam.

Dê uma boa olhada na feiúra à sua volta. Repare na sujeira das ruas e dos monumentos.

Fixe o olhar nos buracos da pista. Observe a ausência de transportes coletivos decentes. Note o lixo acumulado na quina do asfalto.

Eis a cidade diante dos seus olhos. É nesse pedaço de universo, vísceras à mostra, que você come e passa fome, dorme e perde o sono, trabalha e fica desempregado, ama e odeia, canta e chora, espolia e é assaltado. É aqui que você vive e morre a cada dia.

Entrando na cabine eleitoral, trate de pôr um ar solene na face. Não tenha pressa. Você é o dono desse momento. Aproveite-o. Deguste-o. Você é o protagonista do espetáculo.

Faça uma visita ao seu interior. Encontre-se consigo mesmo. Certifique-se de que não esqueceu a consciência em casa. Converse com ela. Questione-a. Depois, estique o dedo e vote com a alma.

Há sempre a alternativa de lavar as mãos e continuar entregando o caso à divina providência.

Se preferir esse caminho, tudo bem. Mas não reclame amanhã, quando descobrir que Deus está morto. Sua omissão o matou. Sente-se. Reze. Peça perdão. Expie os seus pecados. A ruína política é você.

De: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

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