O país assiste bestificado, mais uma vez, aos excessos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). No ultimo dia 21, um sábado, quatro seguranças de uma fazenda foram mortos por integrantes do movimento, em São Joaquim do Monte, no Agreste Pernambucano. Nos dias que antecederam o carnaval, o mesmo movimento promoveu uma onda de invasões de terras no Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo. Tudo isso de forma calculada e com objetivos meramente políticos. Usando uma massa de miseráveis como "bucha de canhão", como massa de manobra. Até o nome do movimento é um embuste. Ultimamente, muitos dos membros do grupo são recrutados entre desempregados, sem nenhuma perspectiva de futuro, em pequenos e médios centros urbanos.
Esta semana, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que a lei proíbe o repasse de dinheiro público (o meu, o seu, o nosso dinheiro) para movimentos que praticam atos ilegais. De acordo com a ONG Contas Abertas, entre 2003 e 2008, o governo repassou R$ 47 milhões para entidades ligadas ao movimento sem terra. Não custa nada reforçar: esse dinheiro é meu, é seu, é nosso. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiram que não há ilegalidades nos repasses.
Eu acredito também que não há ilegalidade nenhuma em destinar dinheiro público (o meu, o seu, o nosso dinheiro) para movimentos sociais. Mesmo para aqueles que se assemelham mais a quadrilhas do que a movimentos sociais. A questão não é só de legalidade. Mas de moralidade. Temos que reconhecer que é imoral um governo (qualquer governo) destinar um centavo sequer para o MST. E não adianta crucificar o governo Lula por que o governo FHC também fez isso. Em menores proporções, mas fez.
O MST há muito deixou de ser um movimento social e tornou-se uma quadrilha financiada com dinheiro público (o meu, o seu, o nosso dinheiro). Se for para usar esses critérios, Marcola e Beira-mar podem entrar na fila do financiamento com dinheiro público (o meu...deixa para lá!).


Há poucos dias assistimos à mais uma briga entre torcida e a policia, e novamente dezenas de feridos, aonde vamos parar? não podemos nem mais assistir aos grandes classicos regionais por causa de maus elementos existentes dentro de uma torcida organizada que infelizmente acabam com o grande espetaculo que é proposto ao publico.
Mas ai está a grande e enigmática pergunta... qual é a graça de sair às ruas para confrontar outras torcidas e a policia? sabemos que existe a paixão, mas é valido estrapolar essa paixão a favor da violência? Sinceramente acredito que não. Futebol é arte, futebol serve para alegra esse povo sofrido, serveria para familias se reunirem numa tarde de domingo e desfrutar do espetaculo.
Eu sou a favor de leis mais severas no estatuto do torcedor, acredito que assim poderemos num futuro proximo assistirmos tranquilamente aos grandes classicos sem termos medo de brigas. Precisamos acabar com os Hooligans brasileiros antes que eles acabem tudo...




Ei, povo brasileiro
Não ponha suas crianças nas ruas para mendigar
Pois a saída de nossos problemas é a educação
Se você não teve sua chance
Dê-a seus filhos então

Mesmo que não seja ainda
O momento de lutar pela revolução
Certamente se passou o tempo de buscarmos a nossa conscientização
As crianças são o futuro, mas o presente depende muito de você
Não venda sua identidade cultural
Esse é o maior tesouro que um país pode ter
Alimentar, educar, investir
Mais tarde os seus filhos vão lhe agradecer
Muita atenção no outro quinze de novembro
Quando os homens sorridentes surgem em sua TV
Pois o mensageiro arco-íris
Virá do infinito pra nos presentear
Com o livro de nossa cultura
E a música dos povos para representear
O ressurgimento de nossas raízes
Olhe, sorria, goste da sua cor
Procure sempre sua consciência
E jamais tenha vergonha de falar de amor.


Povo Brasileiro - Natiruts.


Leia e reflita!


Caros amigos, vocês devem se perguntar, por quê a musica brasileira se declinou tanto durante a virada do seculo... eu respondo com total certeza que ainda existe uma luz no fim do tunel. O grande problema está na midia, que usa como arma a falta de cultura da grande parte da população do país, escondendo das grandes massas.
Atualmente não conseguiriamos dizer algum cantor ou banda que venha a ter a mesma importância que teve Renato Russo e Cazuza, esses caras foram fantasticos no que fizeram e querer compara-los é no minino desvirtuoso. Mas vale uma maxima que foi dita por Edgard Scandurra : " Daqui a 20 anos vamos perceber que existia musica boa ", eu espero que esses 20 anos sejam bem menos, o Brasil no momento não necessita de letras melodicos que falam de amores juvenis, necessita sem duvidas de jovens engajados, que tenham uma pequena consciência do estão fazendo com o nosso futuro, que passem a acreditar que existe uma solução e que ela pode estar bem na frente de nossos olhos, basta querer enxergar!


abraços e bom fim de semana!


Preocupado com o aprofundamento da crise econômica no Brasil, o governo Lula anuncia hoje medidas para ampliar o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O plano é elevar em cerca de R$ 100 bilhões, neste e no próximo ano, os investimentos do setor público no programa, incluídos nessa conta os recursos de empresas estatais, como a Petrobras e a Eletrobrás. Um dos setores que mais receberão atenção nesta nova fase do PAC é o ferroviário.
Por meio de concessões ao setor privado, o governo pretende licitar a construção de novas ferrovias e também de trechos de ferrovias existentes ou em construção. Um exemplo é a ligação da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis (GO) e Panorama (SP). Outro projeto prevê a construção de uma ferrovia entre Ilhéus (BA) e o Estado de Tocantins - a chamada Ferrovia Leste-Oeste - e de uma outra de lá até Rondônia, cujo objetivo é fazer a ligação do Brasil com o Oceano Pacífico, porta de saída das exportações ao continente asiático.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deve anunciar hoje uma mudança importante no modelo de concessão. A ideia é que os ganhadores de concessões no setor ferroviário sejam obrigados a investir num determinado prazo, do contrário, perderão a permissão. Hoje, não existe a obrigatoriedade. Assessores do governo informaram que a nova regra valerá também para os casos antigos, de empresas que receberam a concessão de um serviço, mas cruzaram os braços.
“Vamos acabar com essa história da empresa que ganha uma concessão apenas com o objetivo de que seu concorrente não possa explorá-la”, disse um ministro do núcleo decisório do governo em Brasília. Um exemplo de concessão não-explorada, mas já superado, segundo o governo, é o da Ferrovia Transnordestina, a cargo da Companhia Ferroviária do Nordeste, uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). “Agora, quem quiser uma concessão será obrigado a explorá-la.”
Ainda no setor ferroviário, a menina dos olhos do governo é o trem de alta velocidade que deverá ser construído entre o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e o Rio de Janeiro. A obra será incluída hoje no PAC. Como o governo vai promover uma licitação internacional e exigir transferência de tecnologia, o plano é criar o Instituto Ferroviário, uma pequena estatal voltada para a administração dessa tecnologia e a elaboração do planejamento estratégico do setor, a exemplo do que faz a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) no setor elétrico.
Há uma explicação óbvia para o esforço do governo em aumentar os investimentos públicos. Os investimentos do setor privado, que vinham crescendo, antes da crise, a uma velocidade 2,5 vezes superior à do Produto Interno Bruto (PIB), estão evaporando. Os dados da produção industrial divulgados ontem pelo IBGE mostram que a categoria de uso que mais caiu em dezembro foi a de bens de capital (máquinas e equipamentos) - 22,2% em relação a dezembro de 2007 (resultado já dessazonalizado).
As empresas, portanto, pisaram no freio no que diz respeito à compra de máquinas para sustentar a expansão da produção. Os números do último trimestre de 2008, justamente a fase mais aguda da crise, até agora, para o Brasil, vão certamente mostrar forte recuo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o indicador que mede a taxa de investimento da economia.
Para se ter uma ideia, no terceiro trimestre do ano passado, a FBCF expandiu 19,69% em relação ao mesmo período de 2007, levando a taxa de investimento nominal a 20,42% do PIB. É verdade que, como a economia vinha crescendo de forma acelerada - entre julho e setembro passados, avançou 6,8% em termos anualizados -, as empresas estão agora desovando estoques, num processo que pode levar alguns meses ainda para ser concluído - quando isso acontecer, presume-se que a produção volte a crescer, embora não nos níveis anteriores ao da crise.
Não é à toa, portanto, que o governo conte com a Petrobras para alavancar investimentos no setor produtivo. Em 2007, a Petrobras respondeu, sozinha, por 9% da Formação Bruta de Capital Fixo do país. Neste ano, com os US$ 28,6 bilhões (cerca de R$ 66,3 bilhões) em novas aplicações já anunciados, a estatal deverá aumentar a sua proporção na FBCF, uma vez que o setor privado está retraído.
De sua parte, o governo quer ampliar, em 2009, os investimentos da administração direta. Em 2008, o PAC (excluído o dinheiro de estatais e empresas privadas) representou apenas 24% do investimento pago pela União, em meio a um total que chegou a 0,9% do PIB (cerca de R$ 27 bilhões). A meta, agora, é elevar esse valor para pelo menos 1,2% do PIB. Já a Petrobras investiu, no último ano, o equivalente a 1,1% do PIB e pretende aumentar sua fatia neste ano para algo em torno de 2% do PIB.
O esforço do governo para ampliar os investimentos, desde mantendo o curso da responsabilidade fiscal, é louvável. Por causa da crise, Brasília tomou a si a responsabilidade de fazer os investimentos para manter a economia crescendo. O problema é que o governo, qualquer governo, não tem as condições operacionais para fazer muito mais do que já se tem feito.
Estima-se que uma obra pública de infra-estrutura leva, na melhor das hipóteses, ou seja, quando não enfrenta nenhum óbice de natureza judicial ou administrativa, 33 meses para sair do papel. Quando se acrescenta a isso o tempo de execução do projeto, fica claríssimo que não se trata de um prazo razoável - para ficar num exemplo, a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, deve consumir dez anos desde a concepção até a conclusão da obra.
Hoje em dia, há interferências de toda ordem nas decisões de investimento do Poder Executivo. Entidades, como o Tribunal de Contas de União, que deveriam analisar os projetos após a execução, se transformaram em órgãos consultivos. Isto, evidentemente, atrasa as obras, quando não as bloqueia. Embora tenha o mérito de ser um projeto que estrutura a logística do país, o PAC é marcado pela lentidão, e o país tem pressa.

Cristiano Romero : http://blogdofavre.ig.com.br/

Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial